sábado, 5 de novembro de 2011

Conto de fadas (literalmente): "Uma linda sapatona" (hahaha)

Camila andava inquieta de um lado para o outro da sala, respirava rapidamente e apertava uma mão contra a outra... Tudo aquilo pra quê? Lixo! Lixo! Lixo! Tudo que o dinheiro pode comprar... Talvez devesse acabar de vez com aquela vida de merda! Instintivamente pega as chaves do carro... Ou talvez ela só precise se divertir um pouco, esquecer...

Não muito longe dali, Carolina terminava de passar um batom vermelho em seus lábios, o piercing do lado inferior esquerdo dava um toque todo especial... Ela não tinha muita certeza do que estava fazendo, as palmas de suas mãos suavam, mas ela estava decidida... E se não fosse hoje, talvez nunca mais tivesse coragem...

Camila dirigia atordoada... Não sabia muito bem o que era esta angustia e da onde vinha, e porque estava agindo daquela forma... Ela tinha tudo que qualquer um podia querer, tudo que o dinheiro pudesse comprar... Dirigia um fusion preto, rodas cromadas, banco de couro... Morava numa ótima casa, ótima localização... Não chegava a ser excessivamente bonita, mas não se podia negar que ela tinha estilo, e ela tinha algo de atraente, algo de quase irresistível... Talvez fosse a forma que ela olhasse, que parecia desvendar a alma do observado, talvez fosse o sorriso meio de lado que ela soltava em seguida, sem dizer mais nada... Ela tinha quantas e quais garotas quisesse... Mas nada, nunca, lhe dava satisfação... Talvez ela devesse ir para um bar... Uma boate talvez... Encontrar alguém, se divertir um pouco...

Carolina, encostada num poste de uma esquina qualquer, começava a se arrepender... Primeira vez com um homem, e justamente naquelas circunstâncias? Cabeça dura e impulsiva! E se a “concorrência” não gostasse dela ali e armasse um barraco? E se aparecesse um psicopata querendo ela? Ela não tinha proteção... Não tinha pensado nisso... Talvez fosse melhor voltar para casa... Aquela era uma ideia bem estúpida, pra falar a verdade...

O semáforo fecha, Camila está tensa, decide acender um cigarro, abaixa o vidro e acende, dá a primeira tragada... Libertadora! Vira a cabeça sem pensar, e olha pela janela... Naquele instante foi como se o mundo estivesse simplesmente parado, e ela depois de muito tempo, simplesmente, sorri...

Estava decidido! Ela iria parar com aquela loucura, voltar para casa... Depois ela se entendia com pai... Mas ela não poderia fazer isso! Ela está terminando de dar a última tragada no cigarro antes de sair dali, quando um carro preto para ao lado dela... Ela pensa em simplesmente sair correndo mais não sai...

De dentro do carro, Camila olha para a desconhecida fixamente... Ela não parecia ser muito alta, mas estava de salto, escarpam preto, meia 7/8 vermelha, e no final da meia, em uma das pernas uma cinta-liga tatuada. Usava um vestido branco curtíssimo, e um pouco transparente, que deixava entrever que por baixo havia um espartilho vermelho... Sem saber muito bem o que dizer, ela simplesmente diz “aceita com mulher?”

Uma mulher? Aquilo era algo realmente inesperado! Quais eram as chances daquilo acontecer? Ela continua apreensiva, mas se aproxima da janela do carro, apóia os braços na porta e se inclina... Já que é para fazer aquilo, melhor fazer direito! Morde os lábios de maneira sensual e diz “Claro”...

“Então entra no carro!”... Camila não entendia o que estava fazendo... Ter que pagar para alguém? Ela não precisava disso... Definitivamente... Mas tinha algo de muito errado... Aquela garota era bonita demais para ser uma dessas de esquina... Ela dividia a atenção entre o transito e a desconhecida sentada ao seu lado... Seus cabelos eram ligeiramente ondulados, franja descolorida, sobrancelhas finas, olhos castanhos e suaves, apesar da sombra preta que tentava sem êxito encobrir a pureza daqueles olhos... Nariz arredondado, um piercing de cada lado... Lábios grossos e bem desenhados, ressaltados pelo batom vermelho, que contrastava com sua pele clara. Olhava para o braço esquerdo da estranha e pensava “quem tatuaria uma mulher maravilha?”... Preferia a do outro braço... Alice no País das Maravilhas sempre foi sua história favorita... No pulso direito, ela tinha tatuado uma pimenta, mas olhando de relance, Camila enxergou uma fogueira... Sacudiu um pouco a cabeça e achou melhor prestar atenção só no trânsito...

O coração de Carolina estava a mil, e tudo girava na cabeça dela... Vender seu corpo por dinheiro? Isto definitivamente não parecia certo... Mas... Ela não estava ali por dinheiro... Mas aquela desconhecida ao seu lado, com certeza a via só como um objeto para a obtenção do próprio prazer... E ela não entendia o porquê, mas isso a magoava profundamente... Ela segurava o volante com firmeza só com direita, enquanto segurava o cigarro com a esquerda, e quando tinha que trocar de marcha, segurava o cigarro com a boca e invertia as mãos... E aqueles movimentos eram quase hipnóticos! Ela tinha as unhas curtas e arredondadas... Era insano, mas ela estava delirando de desejo por aquelas mãos. Eram cheias de anéis e ouro e prata... Na verdade, todos de prata... Um de ouro... Uma aliança na mão direita... Não! Aquilo já era demais! Aquilo era errado! Ela não conseguiria se sujeitar a aquilo, ia pedir para ela parar o carro, pois queria descer, abriu a boca para falar, e dos seus lábios saiu a frase “para onde vamos?”

“Veremos”, disse Camila com um profundo desdém, mas que na verdade era só externo... Ela tinha medo de revelar o que se passava dentro dela.

Ela se sente mal recebendo toda aquela indiferença... Definitivamente, ela não serviria para a profissão... Ela quer desistir, mas há algo que a prende... Ela tem o cabelo mais ou menos na altura do pescoço, parece um corte simples, mas quando ela passa a mão por ele, é possível perceber que na verdade ela tem um moicano... Sobrancelhas grossas e arqueadas, olhos verdes (ahhhh foram aqueles olhos que a fizeram entrar no carro... aquele olhar...), nariz meio batatinha com uma pequena divisão no meio, mas a boca! Que boca! Ela simplesmente estava encantada com tudo... Ela usava uma camisa xadrez em tons de azul, era masculina, mas estava bem assentada em seu corpo. Por cima, trajava uma jaqueta de couro marrom. Fora isso, estava de calça jeans e tênis. Não era nada muito sofisticado... Mas Carolina estava absolutamente encantada com tudo... Um pouco desprevenida ela deixa escapar um pensamento: “Esta é a garota dos meus sonhos...”

Sem saber o pensamento que interrompia, Camila diz, querendo dissimular desprezo, e tendo mais sucesso do que imagina “Quanto você cobra... Dinheiro não é problema, mas...”

Com irritação na voz, ela corta a frase da outra no meio e diz “Eu não quero dinheiro”, e depois, de um segundo, abrandando um pouco o tom, diz “eu quero você...”

Camila sente um frio na barriga e seu coração dispara... Ela tem uma leve suspeita do que está acontecendo... Mas... Não! Ela jamais permitiria! O que os outros iam pensar? O que iam dizer? Como ela poderia explicar... Não... Definitivamente não! Ela tinha que manter o foco. Então insiste “Te pago R$1000,00 se você ficar a noite toda comigo... ou acha que é pouco? Acha que conseguiria mais na rua? Se for pouco, é só avisar...”

Ela dá um suspiro, conformando-se que sempre será vista como mero objeto por aquela estranha e diz “Você sempre pega putas?”

“Não... é minha primeira vez... Nem sei por que eu fiz isso... eu te vi ali e...”, ela acha melhor parar... Antes que se entregue com as palavras... “Qual seu nome?”

Sem saber muito bem o porquê ela diz seu apelido mais íntimo “Lila... E o seu? Você pode me dizer?”

“Camila... Até rima...” e instintivamente, ela sorri... Olha nos olhos da garota ao seu lado... Se sente profundamente tocada... Sente vontade de chorar... NÃO! Aquilo é patético! Ela é só uma garota de programa! E assim ela deve ser tratada... A vida não é filme, e essa não é a história de “uma linda mulher”... Embora ela realmente seja uma belíssima mulher... Ela vai trocar a marcha, decide que é a hora de tomar alguma atitude. Quando tira a mão da embreagem a desliza pelas coxas de Carolina... Ela, por sua vez, solta uns suspiro de desejo... Camila se sente profundamente excitada... Sua respiração fica ofegante, e seu coração dispara ainda mais... Carolina já está totalmente entregue... As duas pensam a mesma coisa, mas ninguém diz nada: “isto é muito mais do que físico”

Ela vai subindo sua mão pela parte interna da coxa esquerda de Carolina, esta, começa a lamber os lábios, sente todo seu corpo pulsar... Mas então, sem mais explicações, Camila pára. Nada mais é dito ou feito até chegarem ao motel. Estacionam na garagem da suíte, saem do carro, Camila abre a porta, mas deixa que Lila entre primeiro... Observa ela andando e rebolando com aquele micro vestido... Por um lado, quer pagar, tratá-la como uma prostituta, ter alguns momentos de prazer, e fim... Mas por outro lado, quer ter a coragem de demonstrar tudo aquilo que sente... Sem pensar muito bem, diz “Cobra mais por beijo na boca?”

“Vamos fazer o seguinte, vamos deixar rolar, faça comigo TUDO que tem vontade, e no final, você decide quanto eu mereço”

Então, a Camila se aproxima e começa a beijá-la, com um beijo que é um misto de tesão e carinho. Elas começam a se entregar, se envolver... Então, Camila a empurra para longe “quer beber, algo? Vou pegar no frigobar...”

Ela se afasta e enquanto abre a porta da geladeira pensa “Meu Deus! O que está acontecendo comigo? Por que me sinto desta forma?”

“Ela é a garota dos meus sonhos... Por que tive que conhecê-la assim? Por que agora? Ela nunca vai me aceitar... Melhor ter foco! Eu vou, dou o que ela quer, pego a grana e vou embora”

“Ela nunca largaria essa vida fácil para ficar comigo...”, nisto ela se vira e encontra Lila absorta em seus pensamentos, de costa para ela... “Ela é só uma prostituta, e é assim que vou tratá-la”... Ela se aproxima sorrateiramente, a abraça por trás, começa a beijar seu pescoço, desliza sua mão para dentro calcinha dela, começa a masturbá-la... Entre gemidos ofegantes, livre de qualquer julgamento por um segundo, Camila balbucia “Eu te amo”...

Num súbito, Lila se vira de frente, olha profundamente nos olhos de Camila e diz “Faz amor comigo?”... Camila volta a beijá-la desta vez, totalmente entregue... Mas havia, algo a mais, a confirmação final... “Deixe eu me despir para você... Eu preciso te mostrar algo”...

Ela solta as alças do vestido e deixa que ele escorregue pelo seu corpo, Camila olha embasbaca aquele corpo perfeito... E aquele espartilho vermelho...

Mas ela segue tirando a roupa... Tira o salto, as meias... Mas pelo olhar apreensivo de Lila, Camila sabe que ainda não chegou ao ponto no qual ela quer chegar... Então ela começa a soltar o espartilho, e no lado direito de suas costas vai surgindo uma imagem, ao mesmo tempo em que lágrimas começam a surgir nos olhos da expectadora...

Por fim, lá está ela! A fada! Não é possível, ela deve ter sofrido algum acidente e bateu a cabeça e está delirando... Ou talvez, a solidão a tenha enlouquecido de vez... Não é possível! Um pouco trêmula, ela se ajoelha com lagrimas nos olhos, toca a tatuagem, dá um beijo nela e diz meio rouca, meio insana “sou eu...”, esta palavra foram o suficiente para Lila também cair em pranto e ela só pensava, “é o sinal... é o sinal...”

Camila tenta recuperar a compostura... Aquilo só podia ser loucura... A vida toda, meio sério, meio brincado ela dizia ser uma fada... Ela se sentia tão desenquadrada entre outras pessoas, que só podia imaginar que era uma fada. Um dia, passando por uma loja exotérica, ela viu uma estátua de uma fada, e na hora pensou “meu corpo de fada deve ser exatamente assim”, e comprou esta pequena estatueta... E agora ali estava! Exatamente a mesma imagem tatuada no corpo daquela semi-desconhecida, seria possível? Claro que não! Isto é loucura! A única diferença, é que sua estátua tinha o vestido vermelho, e a fada da tatuagem tinha o vestido azul... Não! Aquilo só podia ser coincidência, provavelmente nem era aquilo que a estranha queria mostrar... Talvez ela só quisesse expor um belo corpo... Os devaneios de Camila foram interrompidos por uma frase que mudou tudo “Ela é a mulher da minha vida! Fiz esta tatuagem aos 18 anos... E sempre dizia que minha alma gêmea era uma fada... É você não é?”

Não era possível! Mas se aquilo era sonho, ou loucura, ela não queria mais saber... Em algum nível aquilo era real... Nada mais importava, não havia mais “mundo lá fora”, não havia mais julgamentos, não havia mais nada...

Ele se levanta ainda com lágrimas nos olhos, segura a mão de sua Lila, a olha profundamente nos olhos e diz “Para mim, não importa seu passado, não importa o que te aconteceu, pode parecer uma idiotice, e talvez seja, mas minha vida começou no instante que te vi...”

Lila, também com lágrimas nos olhos, confusa, surpresa e comovida com aquela situação, com a voz meio embargada diz “acho que você tem que saber que era minha primeira noite na rua, quis fazer isso porque estava com raiva... Briguei com meu pai, ele me disse algumas coisas... Enfim... Eu já tinha desistido... E... Estava indo embora a hora que você apareceu... E também não me pergunte como, nem por que, mas sempre soube que era você...”

Elas se reaproximam... E começam a se beijar... Nada mais importava... Nada mais... Se entregaram totalmente àquele momento... E pode parecer clichê (porque é clichê), mas foi naquela noite que elas aprenderam o significado da expressão “fazer amor”...

Lá estavam elas... Nuas, não só no corpo... Suas almas estavam despidas... Aquela sensação vaga de conhecer alguém desde antes do começo do mundo... Elas se olhavam profundamente nos olhos... Se tocavam com delicadeza... Aquela delicadeza assustada de quem reconhece a si mesmo no outro...

Mas num salto, Camila se levanta... Começa a andar em direção a sua mochila enquanto diz “Isto é tudo muito lindo, mas... Você deve ter reparado na aliança de ouro que uso na minha mão direita...”, nisso ela olhou para Lila, que com tristeza nos olhos, confirmou com a cabeça... Camila prosseguiu “Você disse que era para a gente deixar rolar e que depois eu pagasse o valor que achasse justo, pois bem...”, nisto, ela começa a remexer na mochila...

Lila, com aquele nó na garganta, de quem está a ponto de chorar diz “Você vai mesmo pagar?”, um pouco sem graça, mas querendo recobrar a compostura, tenta engolir o choro (sem muito sucesso, diga-se de passagem) e diz sem graça “Não precisa pagar... Eu fiz porque eu quis... Eu...”

Mas ela é interrompida, por Camila, que fala mantendo um sorriso enigmático na cara... “As pessoas acham que eu sou louca, sabe? A vida toda procurando minha alma gêmea, dizendo que sou uma fada... Talvez eu seja louca... Mas pelo aconteceu esta noite, vou te dar o que eu considero justo”. Dizendo isto, entrega uma caixinha para ela... Sorri e diz “Espero ter comprado o número certo... É difícil comprar uma aliança antes de conhecer a pessoas que vai usar...”

Lila abriu a caixinha e lá estava de fato o par da aliança que Camila usava, ela continua sorrindo e diz “Por via das dúvidas, comprei do mesmo tamanho que a minha”, Lila chorava copiosamente... Serviu...

Ela volta a se sentar na cama, segura a mão de Carolina, olha profundamente nos seus olhos e diz “Sabe... Eu não entendo muito da vida... Sou nova, só tenho 22 anos... Apesar de sempre ter tentando viver de forma intensa... E embora conheça quase tudo sobre paixões, sei muito pouco ou quase nada sobre o amor... Eu não sei muito sobre finais felizes mais... quem aqui está falando em final?”

(E só porque este é meu primeiro texto em que as pessoas não acabam mortas, massacradas, mutiladas, desoladas, abandonadas, solitárias, enganadas, estupradas, traída...)

E VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE! HAHAHAHAHAHAAHAHA


(Ok... admito que não sei escrever finais felizes)



50 comentários:

  1. De boa!!!esse conto???parece que lembro dele...hahahahahahaha.(lila)

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  2. hauhaahauhauahauhauahauhuahauha

    Deve ser porque você me ajudou a fazer a composição dele! ^^

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  3. Bora fazer outro????(lila)ai ai

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  4. Já tenho um novo "enredo"...hj a noite tá bom prá vc?(lila)

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  5. Conto com cara de historia real.

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  6. É... Uma história mais ou menos real... hahahahahahaha! Preciso repostar o vídeo "Procurando por ela"...

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  7. PELAMOR DE DEUS ONDE ESSA DEUSA FAZ PONTO?

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  8. Que pena!hehehehehehe

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  9. Bom conto, descobri seu blog pelo insoonia, e pelo oque li até agr estou gostando muito XD

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  10. Hey! obrigada! A Gi foi uma mega fofa me dando essa força, mas se as pessoas continuaram lendo ou não... Vai depender muito da identificação delas comigo... Mas fico feliz de saber que alguém gostou

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  11. Conheci o blog pelo insoonia e confesso que adorei!
    Muito bom esse conto,muito realista pra ser sincera.

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  12. Tive uma boa inspiração, nada demais... mas muito obrigada pelo carinho e pelo elogio

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  13. Queria viver um"conto de fadas"assim,eh apaixonante seu jeito de escrever ^^

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  14. *suspiro*
    Não consigo comentar nada além disso... infelizmente neste momento não consigo traduzir meus pensamentos em palavras.
    Mas, grata pela oportunidade de ler um relato assim

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  15. Fico feliz que tenha gostado... Estou com mais alguns contos em mente... Quem sabe um dia...

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  16. Tem certeza que isso foi um conto?se foi vc caprichou nos detalhes,muito bom.

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  17. Ahhh... Acho que a função de um escritor é fazer seus leitores viajarem com ele... Seja para um mundo de imaginação, seja através de uma explicação argumentativa... O bom texto é aquele que te envolve... É aquele cuja a leitura nunca termina, pois você sempre rele, e pensa sobre ele e descobre novos significados...

    Não digo que eu seja uma boa escritora, só digo o que tento a cada vez que me comprometo a escrever algo.

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  18. Essa lila e meu sonho de consumo pqp

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  19. MARRENTINHA!!! olha... Ela é meu sonho realizado, mas que é marrenta... ahhh isso ela é...

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  20. Ela e sua mina?desculpa ai camila.

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  21. hauhauahauhauahuahauha

    não se desculpe... entenderei isso como um elogio "a minha sorte" e "ao meu bom gosto"...

    ^^

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  22. Foi mal!vc foi descrevendo e eu pensando"meu sonho de consumo"huahuahuahuahua

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  23. um dia você vai encontrar "sua Lila"... ^^

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  24. Vou sim!mas uma pergunta que nao quer calar,se ela e sua mina,isso e real?

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  25. Uhum... Quer dizer.. tira todo o glamour... hauahuahauha

    não sou rica nem... enfim... tira o glamour... o resto é tudo real

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  26. Nossa camila!!!que sorte a sua,inveja branca viu
    Lendo o blog todo,fascinante!

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  27. Nunca nenhum conto me encanto desse jeito....
    Sou sua fan

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  28. Vc e a lila do conto?

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  29. sim!!! essa é a lila do conto... dos contos... aliás... minha musa inspiradora...

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  30. Fala um oi pra mim lila!sou sua fan.

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  31. Obrigada!so uma pergunta vc era garota de programa?

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  32. HAUAHUAHAUAHUAHAUHA

    NÃO! ELA NÃO ERA GAROTA DE PROGRAMA! HAUAHUAHAUAHUAH


    Ela é orçamentista.. mas não seria um conto tão divertido se ela fosse orçamentista no conto

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  33. Desculpe a minha curiosidade,mas sao loucos seus contos,se um dia nao quiser responder beleza ta beijos.

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  34. hauahuahauhauhaa

    pode perguntar sim... acho o máximo interagir com as pessoas

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  35. Vcs fariam TUDO isso na vida real?

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  36. Ela topa de boa ser personagem dos seus contos?

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  37. Lindo conto, esta de parabens, vc escreve muito bem e nos faz acreditar que realmente viveu akilo que esta escrito...

    Gostaria de ter sido a lila....

    Catt..

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  38. Acompanhei um pouco dessa história hehehe vcs se reencontraram ?

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    1. Isso eu sei!!! Não soube me expressar !!!! Vcs se falaram novamente ?

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    2. Vi em um outro post q está procurando a Lila novamente, isso já responde minha pergunta anterior... Muita sorte para vc, sei o quanto essa história foi importante para vc, mesmo que os interesses hj em dia sejam bem diferentes dos daquela época... Que bom que encontrou sua esposa e que juntas descobriram o amor :) sorteeeeeeeeeeeeee !

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