quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sonho Maluco! (E Confuso) II

Eu era o Peter Pan, mas eu tinha perdido a memória e vindo para o mundo real e cresci. Então aconteceu algo que não me lembro muito bem o que foi, e apareceu a Sininho e me dizia que eu tinha que fazer algo a respeito. Depois eu lembro que estava num corredor de ônibus, mas eu dava sinal e os ônibus não paravam, quando um deles parou, me levou para um lugar estanho, que eu vim a descobrir que era a Terra do Nunca.

A Terra do Nunca era um grande mercado que continha TUDO, mas você não precisava comprar, você ia e pegava o que precisasse.

Sonho Maluco! (E Confuso)

Sonhei que a Patrícia tinha morrido, aí eu estava mal e peguei uma folha A3 e fui até a Microlins fazer um desenho. Mas a Microlins do meu sonho não tinha nada a ver com a verdadeira, haviam várias mesas redondas, mas todas estavam ocupadas e eu fiquei com raiva porque eu estava triste e PRECISAVA desenhar.

No meio da escola tinha um caixa (desses de mercados) e nele estava a Giuliana Ragusa (minha professora de grego), ela estava com problemas porque o computador do caixa tinha quebrado. Eu fui até lá tentar ajudá-la e descobri que o problema era um fio desencapado que estava dando mal contato.

Quando o caixa voltou a funcionar, eu olhei em volta e não estava mais em uma escola e sim em um mercado. Eu fiz uma mini-compra, estava passando as coisas no caixa quando apareceu o Eric e a Susana, ela disse que tava solteira, carente e pans e eu pensei "não vou me aproveitar do fato", mas quando eu vi já estava me aproveitando, então o Eric apareceu (talaricando, pra variar) e disse que eu tinha recebido uma herança e que ele ia me levar para buscar.

Eu saí com ele. Era noite, as ruas estavam escuras. Num certo momento, cortamos caminho por dentro de uma padaria e o Eric acidentalmente bateu as cinzas do cigarro em cima do terno de um cara. Ele disse que o terno não era dele, mas de seu irmão e quando ele descobrisse iria nos matar. Nos saímos da padaria e continuamos andando. O Eric estava tranquilo, mas eu disse que não tava afim de morrer e pedi para ele andar mais rápido.

Depois de alguns instantes ouvimos gritos perto da padaria e o som de um tiro. Aí o Eric também decidiu andar mais rápido. Finalmente chegamos ao local indicado. Era um templo budista. Eu tirei os sapatos, sentei em posição de lotus, então apareceu um cara lá na frente, ele começou a falar e então percebi que ele estava se elegendo a deputado e queria ajuda para a divulgação da campanha. fiquei indignada, e levantei para sair. Então, o templo ruiu!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Atropelamento

O trânsito estava completamente parado, decidi descer no ponto seguinte e terminar o percurso a pé. Logo que desci, decidi atravessar a rua. pensei que era mão dupla, mas era mão única, olhei para o lado errado, não vi o carro se aproximando, quando ouvi a freiada só consegui pensar numa coisa: "FODEU!"

Soltei meu corpo e me deixei ser atropelada... Eu sai sem um arranhão. O carro não teve a mesma sorte. Além de amassar a lataria, quebrei o retrovisor do cara...

Pois é... Camila 1 X 0 Carro

Velhinha no ônibus

Eu estava no ônibus conversando com a minha mãe. Então próximo de um ponto, uma velhinha levantou, me entregou um papelzinho e disse "Meu nome é Maria. Gostei muito de tudo que ouvi, eu quero muito ter uma amiga, me liga por favor."

Minha vida é bizarra...

É absurdo!

Aparentemente tudo que eu falo parece ter uma conotação sexual...

Hoje eu emprestei minha carteirinha para a Luísa, ela disse que me devolveria na troca de aulas, e me perguntou qual era minha sala e eu, inocentemente, respondi "é na um 69". Ela começou a rir e disse "cara... você falou isso de uma forma muito pervertida"

Não é nada pessoal, só acho que 69 tem uma sonoridade legal, então dou certo ênfase... Quanta maldade no coração das pessoas!

Resumo do meu dia na Paulista com a Nyh

26/10/09

Nos encontramos em frente ao cinema do HSBC. Ela estava fantasiada de colegial. Sexy =p

O mundo estava derretendo devido ao calor.

O filme era um resumo do minha vida, mas com mais cenas sexuais.

Quando saímos do cine, nos deparamos com o segundo dilúvio.

Um cara na Paulista parou na frente da Nyh e disse "Beijo na chuva?" e quase a beijou a força.

Passamos em frente a uma mulher que lia mãos. Ela disse que o anel no meu dedão é que estava empatando minha vida, o que fez muito sentido. A Nyh disse "anel no dedão é ruim, e dedão no anel, será que é bom?"

Neste momento já estávamos molhadinhas.

A chuva parou e decidimos dividir uma boazuda.

Por fim, encontramos amigos meus no MASP, então todos enfiaram o dedo no negócio da Nyh e depois chuparam. Meu queixo ficou todo lambuzado.

Sobre meu sonho

Eu realmente compus um poemas bizarro sobre as duas grandes guerras de nossa era, mas eu os esqueci quando acordei, uma pena, as composições que eu faço dormindo costumam ser as melhores...

Obviamente, meu sonho foi influenciado pela minha conversa com o Eric no MASP, mesmo assim foi inesperado...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Sonho Bizarro com Apolo, Patrícia e duas guerras mundiais

Apareceu Apolo e disse “Faço de ti um Aedo, as Musas te inspirarão e tu cantarás os feitos da primeira e segunda grande guerra de seu tempo”. Sei que não é saudável contrariar Apolo e aceitei a missão.

Inspiraram-me as Musas e eu segui cantando os feitos das duas grandes guerras. Quando eu terminei, elas me revelaram que além de cantar as guerras, eu contara minha própria história.

Tudo isso me veio como uma visão resplandecente e instantânea, de imediata compreensão. Mas eu tentarei explicar com palavras.

As duas grandes guerras servem de alegoria para meu relacionamento com a Patrícia. Eu sou a Alemanha: arrogante, em busca da raça perfeita (ariana), pontual, disciplinada. Ela é a França: Blasé, não leva as regras tão a sérios, pois possui outras prioridades, liberal, até demais.

A primeira guerra eclodiu no dia da última quinta e breja do ano. Aquilo foi realmente um pesadelo. A Tríplice Aliança era formada por mim, pela Marianna e pelo Alexandre. A Tríplice Entende era formada por ela e pelos dois amigos do colegial que ela encontrou quando estava indo pra lá.

Nesta primeira ocasião, eu levei a pior. Eu comecei a guerra e perdi. O pós-guerra gerou 4 meses de retaliação mútua, depois os laços voltaram a se estabelecer vagarosamente, mas em pouco tempo eles estavam sólidos, muito mais sólidos do que eram antes da guerra. Tudo estava indo bem, e parecia que a paz duraria para sempre. Mas ai entra em cena o lado vingativo, o lado ariano da raça.

Então eu comecei outro conflito sem a menor necessidade. Então no dia primeiro de Setembro veio a primeira bomba atômica, no dia 3 veio a segunda. Eu tentei resistir mais um pouco, me enganando que tudo estava bem. Mas eu tinha perdido a guerra novamente.

Depois disso veio o muro de Berlim. Fui condenada a ser uma pessoa eternamente dividida. Houve a dissolução de todos os ideais.

Mas Apolo me revelou que numa guerra, mesmo quem ganha sempre perde, que todas as bombas que eu mandei deixaram marcas profundas nela, que há uma forma de eu derrubar o muro e recuperar a unidade, só depende de mim.

O problema é que não sei como fazer isso.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Conversas de ônibus...

Eu estou com o calcanhar fodido. Hoje tive prova na ultima aula, sai mais cedo e peguei o buzão antes, mas... Ele estava lotado! Fiquei em pé, meu mp3 quebrou, meu celular deu p.t., então estava tentando ler algo, o que não foi uma ideia muito sensata já que eu estava sem o apoio de um dos pés (e não, ninguém me cedeu lugar... Buzão é a lei do cão... E até rima!). Então, de repente, não mais que de repente, o motorista dá uma freiada brusca e eu só não cai porque Deus não quis...

Depois disso desbodeei de ler. Perto de mim havia 4 pessoas conversando, elas falavam alto, foi impossível não ouvir, mas eu deliberadamente comecei a prestar atenção.

Há muito tempo eu não ouvia uma conversa tão gostosa, eles não falavam de metafísica, de grande teorias, nem crises existencial, não procuravam o motivo de nada... Falaram de futebol, vídeos bizarros do youtube, desenhos que eles viam quando crianças...

Eles falavam alto, animados e riam... E eu virava o rosto pra disfarçar, mas eu ria também... Talvez eu tivesse um pouco de inveja deles, inveja porque eles tinham algo que eu abri mão, abri mão deliberadamente, troquei essa leveza por algo que eu considerava mais profundo... Mas foi tão profundo que me levou para o fundo do poço!

Mas essa não foi uma postagem feita com o intuito de virar uma crise existencial, mas simplesmente para comentar algo...

No final da conversa, uma das meninas estava querendo explicar como era o locutor que narrou o jogo do palmeiras no último final de semana, tudo isso para dizer que ele devia ser flamenguista, porque a narração foi péssima para o palmeiras... Os meninos ficaram curiosos para saber quem era e pediram para ela descrevê-lo e ela disse "Ele era meio gordinho... Velho... Careca... Cabelo Branco..."

Eu juro que eu ri!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Coisas que me arrependo de ter dito

Um dia me perguntaram o quanto eu gostava de uma pessoa e eu disse "eu aceitaria o inferno se ela me amasse por um dia que fosse"... Voalá!

Conversando com o Eric ele me disse "Você realmente está indo pelo caminho do herói" e eu respondi "Então melhor eu tomar cuidado com eu calcanhar"... Ontem eu levei um tombo na escada e meu calcanhar está todo fodido e eu mal estou podendo andar...

Agora... Se meu fogão aparecer em Roma... Isso vai ficar muito sinistro!

Sobre o meu Minotauro

O Minotauro do meu labirinto não é como o da mitologia grega.

Ele tem corpo de pato e cara de bode velho. Suas orelhas são de Dumbo e seu cabelo é estilo o da Gina do Harry Potter...

O mais amedrontador desse Minotauro não é a sua figura em si, mas a sombra que ele projeta em tudo a minha volta

Labirinto

Eu parei de me chapar porque só tinha bad trip, agora acho que vou parar de dormir porque eu só tenho pesadelos.

As pessoas falam de fases, que isso é uma fase e vai passar. Bem... Talvez seja, talvez passe, mas a questão é: eu já tive fases ruins, mas nenhuma comparada com esta, que começou no começo de junho e se estabeleceu definitivamente em setembro. Não tanto pelas coisas que me acontecem, mas pela percepção que eu tenho das coisas.

Eu me sinto no meio de um labirinto, o desespero por estar perdida, a ansiedade por encontrar a saída antes que o Minotauro me encontre, a desesperança por saber que este labirinto foi feito para que quem lá entrasse nunca pudesse sair.

No meio desse meu desespero e confusão, só resta a esperança que apareça Teseu segurando o fio que tem sua ponta presa a entrada e me salve.

Me dizem a todo momento que tenho que aprender a ser feliz sozinha, mas eu me meti numa confusão tão grande que preciso de um Messias, algo externo que venha me salvar, não necessariamente uma pessoa

O único problema é que eu estou com uma barra de ferro na mão, minha única proteção contra o Minotauro, e meto na cabeça de qualquer um que chegue perto, então talvez Teseu esteja caído em algum ponto do caminho, pois eu confundi meu salvador com meu inimigo...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Conto de foda: A Princesa Sapa

ISTO É UM CONTO!!!!


Fazia mais de um ano que eu havia terminado meu namoro. Nunca consegui ser adepta de sexo casual, portanto, fazia mais de um ano que eu não sabia o que era sexo, claro que nesse caso eu não incluo auto-satisfação como sexo. Nesse meio tempo eu cheguei a me interessar por algumas pessoas, ficar com outras, mas nada muito sério.

Aliás, seria educado da minha parte me apresentar: meu nome é Joana, eu tenho 20 anos de idade. Só tive um namoro, que durou dois meses, e terminou há um ano e quatro meses.

Sou uma pessoa normal, talvez dramática, bipolar e “nerd” demais, fora isso, normal. Nem muito bonita, nem muito feia; nem muito legal, nem muito desagradável. Apesar disso, por minha postura, eu não sou o tipo de pessoa que passa despercebida, muitas vezes sou o centro das atenções. Comigo é sempre “me ame ou me odeie”, não faço média com ninguém. Mas desde que terminei meu namoro estou sofrendo de um mal que apelidei de “desincronia”: as pessoas que se sentem atraídas de uma “forma especial” por mim não me atraem o interesse, e as pessoas que me atraem de uma “forma especial” só me veem como uma boa pessoa ou boa amiga. Como essa situação estava me irritando profundamente tomei uma decisão drástica: vou virar assexuada! Voto de castidade, e agora é definitivo!

Mas... No fundo no fundo, sempre fazemos algo buscando o amor (não necessariamente o amor romântico), essa história de satisfação pessoal é o maior mito que existe! Ninguém (a não ser que seja autista ou algo assim) consegue fazer algo com a finalidade em si mesmo. Nos arrumamos para sermos atraentes, estudamos para sermos interessantes, galgamos bons empregos para o caso de não sermos suficientemente bonitos ou interessantes. Sei que é uma redução um pouco pobre, sei que sentimos satisfação lendo um bom livro, e nos sentimos felizes com um bom emprego, mas essas coisas não têm meras finalidades em si mesmas.

Eu tenho muita energia reprimida e só ficar lendo um livro atrás do outro não estava sendo o suficiente para afastar o tédio de minha vida. Então, apesar de muito dos meus amigos considerarem isso banal e um pouco vulgar, me inscrevi numa academia.

Geralmente só temos verdadeira consciência da profundidade de nossos atos depois que nossas ações dão fruto, mas neste caso, os frutos não demoraram a surgir.
Meu plano era simples: fazer academia, liberar minha energia reprimida nos exercícios e de quebra melhorar minha saúde e conseguir um corpo invejável.
Decidi começar na segunda-feira seguinte, eu queria ter ido de manhã, mas devido a alguns incidentes eu tive que ir a tarde. Chegando lá fui tirar as medidas: 90 de busto, 67 de cintura, 90 de quadril. Nada mal. Se eu tivesse 7 cm a menos de cintura e 20 cm a mais de altura, eu teria as medidas de uma super modelo. Altura: 1,60m. Peso: 49kg. Batimentos cardíacos: normais. Como não havia nenhum impedimento, que começasse o treino!

Enquanto eu tirava as medidas chegou uma garota, eu só a tinha visto de relance, pois estava concentrada no que eu estava fazendo. Ela encheu sua garrafinha d’água e começou a fazer bicicleta. Ela já estava fazendo à cerca de uns 5 minutos quando o treinador me colocou na bike ao lado dizendo “meia hora, depois passo o resto”.
Neste momento pude olhá-la com mais cuidado. Como ela estava sentada, não dava para ter muita ideia, mas ela parecia não ser muito mais alta que eu. Ela tinha cabelos pretos, que deviam estar pela altura do meio das costas, estavam presos num rabo-de-cavalo. Seus olhos eram de um azul profundo. Seu nariz era fino, nem muito pequeno, nem muito grande, tinha uma leve curva em seu comprimento. Seus lábios eram rosados e bem desenhados. Tinha uma aparência física boa (entendam isso como “ela era gostosa”), mas nesse primeiro momento eu fiquei absolutamente encantada com a harmonia de seu rosto.

Era uma das pessoas mais lindas que eu já tinha visto na vida. Provavelmente mais linda do que muitas atrizes e modelos, já que estas têm que constantemente recorrer a maquiagens e photoshop, e ela estava de cara lavada. Não digo que ela fosse a mulher mais bonita do mundo, mas com certeza estava entre as mais bonitas que conheci (incluindo conhecer pessoalmente ou via mídia).

Fiquei absolutamente deslumbrada, mas o ultimo ano tinha me ensinado a não ter esperanças e nem imaginar coisas. Para mim, bastava olhá-la casualmente: apreciar a beleza sempre foi o meu maior hobby.

Após uns 10 minutos começou a tocar no rádio uma música específica e ela disse “Nossa! Adoro essa música”. Disse isso e olhou para mim. Acreditei que aquilo, mais do que um comentário, foi um pretexto para puxar assunto. Começamos a conversar.
Como sempre acontecem em minhas conversas, o assunto tendeu para o lado pessoal. Descobri que ela estava passando por um momento de desilusão parecido com o meu, mas não havia se fechado tanto, ainda tinha fé que um belo dia, a “pessoa certa” apareceria em sua vida por algum milagre. Eu fiquei inconformada e me perguntava “nossa! Como uma gata como ela pode estar solteira? Ou as pessoas são muito estúpidas ou deve haver algo de muito errado com ela”.

Então, devido ao meu pessimismo, fiquei procurando o que havia de errado com ela e fui descartando as possibilidades em itens: bom... Ela parece ter um cheiro bom, tem uma conversa agradável, é divertida, inteligente, não fala coisas muito estúpidas. Não estou dizendo que ela era perfeita, mas era pra lá de razoável! Até me atrevo a dizer que seus pequenos defeitos lhe conferiam certo charme.

deslumbrantemente linda me considerando apenas uma boa pessoa e que viesse chorar no meu ombro as decepções com o namorado, mas ela era tão fascinante que eu não me animava a fazer nada que a cortasse (embora eu estivesse cortando praticamente todo mundo nesse meu momento “quero ficar sozinha”).

Terminamos o treino praticamente juntas, graças à cera que ela fazia entre um exercício e outro. Então ela me disse:
-E ai? Para onde você vai agora?
-Pra casa?
-Não vai tomar banho aqui?
-Eu não moro nem a duas quadras daqui, não é necessário.
-Mesmo assim! Economiza água e luz – em seguida ela riu.
-Sei lá... Nem trouxe toalha nem nada...
-Bom... Hoje eu ia lavar a cabeça e trouxe duas: uma para o corpo e outra para enxugar o cabelo, se você quiser eu te empresto uma delas...

Eu não respondi de imediato, pois fiquei pensando no quanto àquela conversa estava estranha, me perguntando o porquê daquela insistência na proposta... Eu pressentia a resposta, mas não queria formulá-la e depois me frustrar. Involuntariamente, começou um vai-e-vem no meu estômago, e um frio percorreu a minha espinha... Fui desperta de meus pensamentos pela voz dela dizendo hesitante
-Oi? Ta tudo bem? Você ficou séria e calada.
Senti na voz dela um arrependimento de quem percebe que foi longe demais, e me senti uma estúpida. Ainda não entendia o que estava acontecendo. Mas eu tinha tomado uma decisão, eu decidi não mais me envolver com as pessoas, em nenhum nível. Ela não seria uma exceção! Decidi dizer-lhe que iria para casa. Então olhei para era, para suas lindas feições. Fixei-me em seus olhos, aqueles olhos que tragavam tudo, olhos de ressaca, então respondi:
-Desculpa... Estava pensando se não tinha nada de importante marcado para hoje, às vezes a memória não ajuda muito...
Eu ri e ela me acompanhou e em seguida ela disse:
-E então?
-Acho que dez minutos a mais para um bom banho não será um problema...

Ela sorriu um sorriso inexplicável e foi pegar suas coisas no armário.
Por dentro eu era só vertigem. Não me lembrava quando tinha sido a última vez que meu coração tinha batido daquele jeito. Eu estava dividida entre um pensamento e um sentimento antagônicos: talvez de fato houvesse algo oculto naquele pedido – era o que dizia meu sentimento. Obviamente uma mulher como aquela não olharia com segundas intenções para mim, e eu tinha omitido o fato que eu era lésbica, então quando ela descobrisse, provavelmente, ficaria seriamente ofendida por eu ter aceitado a proposta – dizia meu racional.

Eu estava absorvida nesse conflito quando ela tocou suavemente no meu ombro dizendo “vamos?!”
Todo o meu corpo latejava, algumas partes em especial (se é que me entendem). Os chuveiros não eram separados por boxes, aquilo tudo estava me deixando cada vez mais tensa. Tomei uma decisão relativamente simples: “não olho pra ela! Problema resolvido!”

Eu me sentei num pequeno banco que tinha dentro do vestiário, ela estava de frente para mim. Enquanto ela estava tecnicamente vestida, não havia nada que me impedisse de olhar. Eu já tinha soltado meus cabelos, então ela soltou os delas e depois sacudiu a cabeça para assentá-los melhor, fiquei encantada com a forma que seus cabelos emolduraram seu rosto. Eu devo ter feito uma cara muito estranha, porque ela olhou para mim e sorriu.

Em seguida ela tirou o tênis e a meia, então, foi a vez da camiseta e da calça leg. Admito que assisti-la se despir era algo muito sexy, mas admito também que o primeiro pensamento que me invadiu a cabeça ao vê-la só de top e calcinha foi muito mais feminino do que lésbico, foi algo como “Vadia! Porque ela tem esse corpo perfeito e eu tenho essas malditas gorduras localizadas”, mas isso não durou nem 1 segundo. As palpitações aumentavam.

Vi que a cena estava ficando perigosa demais e que era melhor eu parar de olhar. Abaixei a cabeça sob o pretexto de tirar meu tênis, mas terminando de tirá-lo eu olhei para o lado e não fiz mais nada. Depois de algum tempo a ouço dizendo um “Hey!”, involuntariamente eu me viro para atender o chamado e me deparo com seu lindo corpo despido, juro que pensei que meu coração ia sair pela boca. Não faço idéia de com que cara a olhei naquele momento, só que novamente ela riu e então completou:
-Você pretende tomar banho de roupa?
Por algum motivo que eu até agora não sei qual foi, eu respondi:
-Talvez...
-Como assim? Por quê?
-Porque o seu corpo é o mais lindo e perfeito que eu já vi na vida e fico até com vergonha de mostrar o meu...
Ela sorriu, mas depois se fez de brava e disse:
-Pára com isso! É bobagem! Você acha que eu ligo?

Admito que depois dessa última frase eu nem precisava mais de banho: ela tinha acabado de me dar um banho de água fria! Eu já estava me punindo mentalmente por ter permitido uma brecha de esperança, mas mais uma vez minhas divagações foram interrompidas pela voz dela.
-Hey mocinha! E não adianta disfarçar! Te juro que se você não tirar essa roupa, eu mesma vou aí tirar.

Olhei para ela estarrecida com o que eu tinha acabado de ouvir e fiquei completamente paralisada.

Como eu não tomei a menor atitude, ela veio caminhando em minha direção e parou bem na minha frente dizendo “levanta”. Como se não houvesse outra possibilidade no mundo, eu obedeci.

De fato, ela não era muito mais alta que eu. Devia ser só uns 3 ou 4 cm maior. Logo que eu levantei, ela não tomou distancia para trás, nossos corpos ficaram praticamente colados e nossos rostos muito próximos. Eu gostaria muito de poder descrever o que eu senti naquele momento, mas seria impossível.

Eu olhava bem no fundo nos olhos dela, e ela olhava no fundo dos meus. As pontas de nossos narizes quase se tocavam, eu sentia a respiração dela resvalando em meus lábios... Ficamos assim, não sei dizer se por um segundo ou por uma eternidade. Por fim, ela se afastou um pouco e começou a subir minha camiseta até a tirar. Olhou novamente em meus olhos. Foi abaixando seu corpo, mas continuava a olhar para meus olhos e eu para os dela. Ela abaixou minha calça e a tirou. Ela levantou novamente, colocou a mão direita por trás de minha cabeça, passou-a em minha nuca, acariciando meus cabelos por baixo e depois os puxando levemente ao tirar a mão. Este gesto me causou arrepio e fechei os olhos de prazer, mas os abri logo em seguida.

Ela tirou meu top com delicadeza, em seguida empurrou minha calcinha para baixo, eu a terminei de retirar através de movimentos com as pernas...

Quando eu estava despida ela me olhou de cima pra baixo e depois de baixo para cima. Se aproximou de mim, seu seio esquerdo encostou-se ao meu seio direito (e como foi boa e delicada a sensação), ela colocou sua mão esquerda em minhas costas e começou a acariciá-la. A mão direita, primeiramente acariciou meu rosto, depois foi descendo pelo pescoço, por fim, pousou em meu seio esquerdo no qual ela acariciava o mamilo com delicadeza.

Aproximou sua boca de meu ouvido e com voz rouca disse “falei que era besteira... seu corpo é lindo!”. Após dizer isso ela começou a beijar minha orelha e depois meu pescoço. Neste momento eu já estava em pleno delírio. Eu nunca fui uma pessoa exatamente passiva em nenhum aspecto de minha vida, mas ela me pegava de um jeito que me deixava absolutamente sem reação. Neste momento eu não pensava mais nada, só sentia.

Ela parou de beijar meu pescoço e me olhou nos olhos fixamente, como da outra vez, as pontas de nossos narizes quase se tocavam e eu podia sentir sua respiração. Ela tirou a mão que estava no meu seio e a colocou em minha nuca. Me puxou para perto de si com uma virilidade delicada e encantadora e me deu o beijo mais sensual de minha vida.

Seus lábios eram quentes e macios, sua língua era ágil e suave, mas ao mesmo tempo firme (difícil explicar). Eu estava totalmente entregue àquele beijo que variava de leve a intenso numa fluidez profunda. A forma como ela me beijava insinuava uma antecipação do que viria a seguir.

Mas eu não estava com pressa, eu aproveitava cada mínimo instante, me inebriava em todas as sensações.

De repente a maçaneta gira. O beijo é interrompido drasticamente, nos distanciamos e tentamos disfarçar. Entra uma mulher por volta de seus 50 anos. Ela nos cumprimenta e vai se despindo sem vergonha e logo entra no chuveiro. Nós fazemos o mesmo, mas procuramos chuveiros distantes um do outro. Nosso banho é rápido, mais rápido que o da mulher, ela me empresta a toalha, nos trocamos sem trocar uma palavra, ela termina de se arrumar antes, pede sua toalha e sai dizendo um simples “tchau”.

Ela nunca mais apareceu na academia, o professor disse que no dia seguinte ela foi cedo cancelando a matrícula, ele disse que não estava autorizado a me passar o telefone dela, mas não teria sido uma boa ideia ligar. Nunca mais a vi depois disso.

Dela, só sei o primeiro nome: Juliana.
O que eu aprendi com essa história? Essencialmente duas coisas:
1 – Não traia promessas que você fez para si mesmo, nem as suas convicções.
2 – Com certeza existe um bom motivo para uma mulher linda, gostosa, inteligente, divertida, sexy e que sabe pegar estar sozinha: ELA É LOUCA!

Declaração Bicha!

Enfim... Depois desta postagem mudarei o título do blog para “besteiras, poemas e bichisses” . A pessoa de quem se trata essa postagem já sabe tudo isso que irei dizer agora, mas como eu sou terrivelmente exibicionista, sempre quis dizer tudo isso de forma mais pública.

Tudo começou no verão de 2004 (em Janeiro, não Dezembro)... Na perua escolar que eu usava para ir à escola desde a quarta série, nela havia uma pessoa desconhecida... Ela parecia ser mais nova que eu, embora fosse mais velha (até porque, logo que entrei no colegial, por alguma ideia absurda eu pensei que poderia ser “popular” e estava vestida igual uma perua de mal gosto). Tentei puxar assunto, ela falava pouco, disse que também estava no primeiro ano do colegial, eu disse que era bruxa e que eu sabia que a gente estaria na mesma sala, ela me ignorou.

Mas eu estava certa, por coincidência ou destino, estávamos na mesma sala. No intervalo eu fui falar com ela e fui categoricamente ignorada. Eu nunca havia conhecido uma pessoa mais mal-vestida, mal-humorada, mal-educada, anti-social e esquisita (e olha que estou me incluindo nisso).

Meu plano de andar com os populares durou uma semana, quando fui rechaçada por ser nerd e chata demais!

Quem ler esta postagem pode ou não me conhecer, mas já deve ter percebido o quanto eu gosto de falar, acho que é uma das coisas que eu mais gosto (posteriormente, surgiu o movimento “cala-boca Strongren” no colégio, mas isso é outra história). O perueiro deixava a gente na escola muito antes do horário da aula, e como isso era de manhã, o colégio sempre estava vazio. A Rê (acho que esqueci as apresentações formais: esta história é sobre mim e minha melhor amiga, o nome dela é Rebeca) sempre procurava um banco em algum lugar isolado para se sentar e ler alguma coisa, ou estudar. Eu sempre sentava em outro lugar isolado, mas por mera falta de opção.

Quando eu não aguentava mais não-falar, eu decidi começar a conversar com ela, mesmo que fosse para ser categoricamente ignorada, e eu fui! Eu sentava do lado dela no banco quando chegávamos e falava, falava de tudo, e ela me ignorava. No intervalo eu ia falar com ela, se tinha mais alguém, ela respondia, se não, me ignorava. Passou o tempo e começou a surgir os trabalhos em grupo, como sempre eu e ela sobrávamos, éramos obrigadas a fazer grupo juntas (juntamente com outros segregados, mas os outros não eram tão constantemente deixados de lado quanto nós). Com isso ela foi obrigada a começar a conversar comigo.

Ela tinha uma amiga na perua, que não gostava de mim (aliás, durante todo o colegial, ninguém nunca gostou muito de mim, não sei se depois da faculdade as coisas mudaram ou as pessoas ficaram mais falsas, mas prefiro a primeira opção), então a Rê, com toda sua firmeza de caráter, conversava comigo até chegarmos ao colégio dessa outra menina, depois disso, ela me ignorava e fingia que não falava comigo nunca. Eu tolerava isso (respeito-próprio nunca foi meu forte), pois eu gostava muito de estar com ela, e tinha fé, muita fé que um dia isso ia mudar.

Conversávamos muito, conversávamos sobre tudo, nos dávamos bem, mas por algum motivo que nem ela nem eu sabemos muito bem até hoje, ela tinha realmente VERGONHA de mim.
Passou um ano, e entrou na escola uma menina chamada Pâmela, ela mais faltava do que vinha, e a média global dela era 1,0; para vocês terem ideia, no segundo bimestre ela já estava reprovada por nota e por falta, mas essa é outra história. A questão é: eu pensava que a Rê era de fato uma pessoa fechada que demorava para considerar alguém como amigo, mas mal surge essa Pâmela e elas andam juntas para tudo que é canto, saem juntas, conversam o tempo todo. Um belo dia, a Rebeca, com todo o seu bom senso me diz “sabe... a Pâmela é minha melhor amiga, mas eu sei mais de você que não significa nada para mim do que dela”... ... ... Juro! Nunca na minha vida eu senti tanta raiva e nem tanto ciúmes como naquele momento! Nem... Nem... Nem quando a Patrícia me disse que queria dar pra um carinha lá!

Passou mais algum tempo e a tal da Pâmela saiu da escola e tomou chá de sumiço. Eu continuava sendo tolerante a paciente, mas chegou o final de mais um ano e eu continuava sendo tratada como estepe-vergonhoso, eu como quem me conhece deve saber, após longo tempo sendo humilhada, eu costumo ter uma crise de auto-estima e resolvo dar piti, o que 99% das vezes é absolutamente desastroso. Então, depois de quase 2 anos nesta incomoda situação, eu resolvi surtar! Disse: “Cansei! Para fazer trabalho em grupo eu sirvo, para ficar conversando as 6h da manhã eu sirvo, para ficar te ouvindo e te ajudando eu sirvo, para treinar junto na aula de educação física eu sirvo, mas para ser apresentada como sua amiga ou ser tratada com dignidade eu não sirvo. Quer saber? Se é para as coisas serem assim, não quero mais. Para mim é tudo ou nada”

Obviamente ela já era minha melhor amiga e vice-versa há muito tempo, mas foi muito bom esclarecer as coisas. A partir desse dia as coisas realmente começaram a mudar (não sem antes termos ficado um tempo sem nos falarmos).

Tudo teria sido lindo e maravilhoso, mas cometi o erro (e que atire a primeira pedra quem nunca cometeu) de ultrapassar a barreira de sentimento que define o amor da amizade... Amigo... Aquilo sim foi uma briga! Não porque ela tenha sido uma louca homofóbica, mas porque eu fui uma louca obsessiva. Pensei que depois daquilo, nossa amizade tinha sido irremediavelmente perdida, e irremediavelmente se perdeu.



Como eu disse anteriormente, depois disso, nossa amizade se perdeu, a partir daí surgiu algo totalmente novo que até hoje não consigo definir, há pelo menos 3 anos estamos em perfeita sincronia. Como disse para o Eric, mãe tem uma categoria à parte, tirando isso eu digo sem medo de estar enganada: para mim, ela é a melhor pessoa do mundo; e ela é a melhor pessoa do mundo para mim.

Entre nós não há intromissão, não há julgamento, não há dominação, ciúmes, há simplesmente um fluxo harmônico de amor e compreensão. Claro que às vezes discordamos sobre uma ideia ou opinião, mas disso nunca saem grandes transtornos, das poucas discussões que tivemos saímos mais fortalecidas em todos os aspectos.

Ela é uma pessoa com quem eu sei que sempre posso contar:
-Rê vou salvar o mundo
-To nessa
-Mudei de ideia, vou matar minha irmã!
-Quer ajuda para esconder o corpo?

Às vezes o mundo me decepciona e tudo parece perder o sentido, então falo com ela, ela não me vem com clichês, frases prontas, nem ao menos um discurso animador, ela é simplesmente ela, como sempre foi, muda a aparência, a essência permanece, então eu penso “se existe alguém como ela, o mundo não pode ser tão ruim assim”, então tenho coragem de recomeçar.

Acho que esse texto ficou mais longo do que imaginei, embora não tenha contado nem um centésimo, pensei na melhor forma de terminá-lo, e resolvi fazer isso tomando por empréstimo um depoimento que ela me mandou uma vez:
“Então... com toda a minha eloquência vou resumir nossa história... Brigar, fazer as pazes, brigar, fazer as pazes, brigar, fazer as pazes... ashuashuashuas. No fim o que sobra é a gente mesmo, então acho que esse é o jeito que a gente encontrou de se entender e se funciona por que questionar?! Se no fim sobrar nós duas, não ligo pro começo...!Te amu mesmo viu...!”

sábado, 17 de outubro de 2009

Enfim...

Agora que sei que alguém REALMENTE lê meu blog, juro que voltarei a postar com mais frequencia tão logo passe minha vontade de explodir o mundo

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Iniciação Científica

Há um ano atrás...

Não lembro com quem eu estava conversando, mas surgiu o seguinte diálogo:

Camila: Estava pensando em fazer iniciação científica, mas não se falar bem sobre assunto específico nenhum...
Pessoa x: Tem certeza? Pense em algo que você conheça e que você goste de falar...
Camila: Hmmm... Patrícia!
Pessoa x: É... Se pah você não conseguiria uma i.c. com isso

Hoje...

Camila: Professor... Eu queria fazer iniciação científica com o senhor...
Professor: E qual seria o tema?
Camila: Queria escrever sobre a Patrícia
Professor: Sobre a Pagu?
Camila: Aham...
Professor: Vamos montar um projeto...

Ninguém pode dizer que eu não cumpri a minha meta!

Agamemnon

Acabei de ler a tragédia Agamemnon, de Ésquilo

Comentário: Cassandra não quis foder com Apolo e ele a fodeu... De uma forma ou de outra os deuses sempre conseguem o que querem...

A Arte da Desnecessariedade

A mina do bilhete chega atrasada na aula, me comprimenta e diz "nossa, você ta bronzeada" e eu respondo "é porque eu tomei sol"

Qual era a outra opção? Ter bebido bronze? ¬¬

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Mais uma piada hórrível

Camila diz:
XD
qual era o nome da coelha?
raikka diz:
Sofia
Camila diz:
aí você tinha um coelho chamado filos que comeu a Sofia?
ai os filhos deles se chamaram Sócrates, Platão e Aristóteles?

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nova comparação

Agora fui chamada de Oswald de Andrade! Mas não por qualquer um, mas pelo meu professor de Literatura Brasileira!

Mas não... Não foi devido aos meus dotes literários, foi só porque eu disse que quando fazia o ensino médio eu tinha vontade de tacar fogo na escola com todo mundo dentro e na formatura eu chorei porque no fundo sentiria falta daquele lugar!

Mina do Bilhete Reloader

Estávamos eu, Gisele (que ao que tudo indica é hetero) e Fernando (gay)

O assunto cai em sexualidade, androgenia, mulheres que querem parecer homens, homens que querem parecer mulher... Enfim... Só para contextualizar

Eu: Não tenho nada contra os homens, existem homens lindos, mas é MUITO mais fácil achar uma mulher bonita do que um homem bonito
Gisele: Isso é verdade
Fernando: Com certeza...
Gisele: Até o próprio corpo feminino em si é mais bonito que o masculino... Não que o órgão sexual feminino seja uma obra prima da natureza, mas é muito mais bonito que um pinto!
Fernando: Pior que é verdade...

Juro que me deu vontade de discordar, acho que vaginas e pênis estão no mesmo patamar, mas se eu tivesse discordado seria a coisa mais bizarra do mundo: um gay e uma hetero defendendo a beleza de uma vagina, enquanto uma lésbica defendia a beleza de um pênis!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Mina da Aula de Brasileira

DIA 1

Meu amigo: Aquela mina de cinza é gata!
Eu: Me lembra a Bia.

DIA 2

Sento ao lado da mina e meu amigo ao meu lado. Troco algumas palavras com ela, nada sério. Toca o celular do professor. Era uma mensagem de texto.

Professor: Só falta ser cobrança
Mina gata: é a tim
Eu: saúde
meu amigo: HAUAHUAHAUHAUHAUAHAUHAUHAUAHUAHAUHAUHAUAH
Descobri que o nome dela era Thaís

DIA 3

Eu: Estudou para a atividade?
Thais: nem tive tempo, acabei de sair da minha primeira aula, corri o dia todo, queria dar uma revisada...
Professor (surgindo do nada): Camila, Thais... Vamos entrar...
Thais: Ai professor... Acabei de sair da aula... Nem tive tempo de ir ao banheiro
Professor: Então vai no banheiro e volta pra fazer o trabalho...

Então alguém disse algo engraçado que não me lembro o que foi, não sei se de propósito ou sem querer, ela encosta uma das mãos na minhas costas e desces a mão me arranhando e me causando arrepios estranho enquanto ria!

DIA 4

Trabalho sobre o livro "Paixão Pagu", o professor anuncia que será em grupo. Olho para ela, aponto para ela e depois para mim, ela faz que sim com a cabeça. Chamamos mais 2 pessoas para fazer o trabalho conosco. Descubro que ela é taurina (e isso não me surpreende nem um pouco). Os outros dois caras, um é de aquário e outro de escorpião, fizemos um grupo que continha uma pessoa de cada elemento! Juro que não foi intencional, mas acabei tomando a liderança (único signo cardeal no meio de 3 signos fixos) porque eles demoravam demais para tomar decisões, embora tivessem ótimas ideias. Deixava a discussão fluir, mas quando era necessário decidir algo, geralmente sobrava para mim.
Por algum motivo estranho, eu me senti confortável com a Thais, inclusive para um pouco mais de contato visual, contato físico, perguntas mais abertas, brincadeiras mais sem noção, etc...
Terminamos o trabalho. Hora de colocar os nomes. Falo o meu primeiro. Depois foi a vez dela...
Thais: Anota aí... Thais com "h" Helena
Camila: Helena é nome de puta
Thais: hahahahah obrigada
Cara que estava escrevendo o trabalho: Só? (se referindo ao nome dela)
Thais: POR QUÊ? VOCÊ QUER POR TUDO? MAS É MUITO GRANDE!
Camila: HAUAHUAHAUHAUAHAUHAUAHAUHAUHAHAUAHUAHUAHAUHAUHAUAHAU

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Vão-se os aneis, ficam os dedos

Há 6 meses atrás eu usava 5 anéis de prata, 2 quebraram e 2 sumiram... Agora finalmente o ditado começa a fazer sentido

Pra sempre...

Eu já disse para muitas pessoas que as amaria para sempre... E provavelmente as amaria eternamente no tempo-espaço se elas não tivessem fodido com tudo... Por isso agora eu reformulo minha frase, de hoje em diante ela será "te amarei para sempre enquanto te amar", só não sei quanto isso dura...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Arianismo...

Bem... Eu tinha prometido a mim mesma que se eu descobrisse que ela era hetero eu desbodearia na hora e não ia querer mais saber...


Mas... Desde que soube que ela é hetero, o poder de atração dela sobre mim aumentou uns 5000%...

É... tem gente que gosta de sofrer... Vai ser divertido!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

APATIA

Um poema melodramático só pra eu não perder a mão:

Todo o dia ela acorda
Sem querer acordar.
Descomposta, desgostosa, despenteada.
A tristeza transpira por cada poro.

Veste a sua roupa como a uma armadura:
A luta diária a aguarda.
Sempre se pergunta por que deve continuar,
Nunca acha a resposta, mas continua mesmo assim.

A maquiagem é sua máscara
De alegria sobre a tristeza.
A urdidura cinza de seu rosto
É coberta pelo vermelho do sorriso.

Pronuncia docemente
A amargura de seu coração.
O eterno vazio de seus olhos
É finalmente preenchido pelas lentes de contato.