quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ciúmes

"Os ciumentos sempre olham para tudo com óculos de aumento, os quais engrandecem as coisas pequenas, agigantam os anões e fazem com que as suspeitas pareçam verdades." (Cervantes)

Uma citação qualquer

"Eu a amei contra a razão, contra as promessas, contra a paz, contra a esperança, contra a felicidade, contra todo o desencorajamento que existe"

Charles Dickens

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Um pequeno detalhe

-E a Paty? Tem falado com ela?
-Sim, está ótima, melhor impossível
-Sabe, de todas as meninas que você já ficou, ela foi a mais gostei
-Só lembrando que já fiquei com você
-Hzuahzuahua Ah, eu foi bônus da vida

Um dia por vez...

Tenho recebido muitos "elogios"... Digamos que se eu estivesse na cadeia, seria liberado por bom comportamento.

Isso me faz pensar: o comportamento que estou tendo diante de algumas situações difíceis que estou passando, são atitudes meramente civilizadas, nada de excepcional, mas isso parece excepcional diante do olhar de pessoas que me conhecem há muito tempo. Eu poderia ficar muito feliz com isso, mas esta situação me leva a uma conclusão um pouco deprimente: se minhas atitudes atuais são vistas como uma melhora estrondosa, quão insuportável eu não era antes?

Primeiramente, só consigo ter pensamentos de gratidão pelas pessoas que ficaram ao meu lado mesmo em meio de tantos surtos, ameaças, super-exposição, escândalos, grosserias, etc. Foram essas pessoas que acreditaram em mim que pouco a pouco foram me indicando um novo caminho, que também aos poucos fui tendo o bom-senso de seguir.

Sim, é um pouco triste olhar para trás, e ver como meu namoro mais longo durou exatos nove meses, e como meu casamento não passou de seis. Um relacionamento substituindo freneticamente o outro, encavalando uma paixão sobre a outra. Um turbilhão interminável de sentimentos confusos, que se tornavam um fim em si mesmo, um grande vicio para suprir o vazio de uma mente e uma vida que não encontravam significados próprios.

Aprender a ficar bem e feliz sozinha é um caminho espinhoso e ao mesmo tempo muito satisfatório. Isso não quer dizer que eu não queira mais me envolver com ninguém. Muito pelo contrário, acho que aos poucos estou ficando preparada para um relacionamento de verdade.

Se eu conseguia ser uma pessoa tão "excelente" em alguns momentos a ponto de atrair a atenção de tanta gente, por que não conseguia manter o mesmo nível durante o relacionamento? Aí está o grande erro de usar as pessoas como tábuas de salvação, você se agarra ao outro, e faz ele afundar com você, em vez de aprender a estar junto lado a lado. E quando um relacionamento começa a afundar você vai pulando para outro, e outro, e outro, sempre com medo de um compromiso de verdade.

Mas não reclamo do meu passado. Pelo contrário. Tive experiências incríveis que seriam impossíveis se eu estivesse "certa" o tempo todo (apesar do certo e errado serem muito relativos). E é essa a lição que fica. Cada experiência é única. Percebo mudanças, mas estou só no começo do caminho.

Uma coisa que reparei é que não uso mais tanta reticência, talvez eu não esteja mais disposta a deixar assuntos subentendido ou em aberto. Outra grande lição: se quer algo, seja claro em seus objetivos, as pessoas não são obrigadas a adivinhar o que se passa dentro da sua cabeça.

Além do mais, aprendi que nem tudo que sentimos e pensamos precisa ser dito. Muitos pensamentos e sentimentos são mera vertigem, não são coisas que vieram para ficar, e falar sobre isso é magoar pessoas a toa, ou expor sua fragilidade para gente que pode ser muito mal intencionada.

Aprendi também que a pena não é uma boa força motriz. Se tudo que conseguimos despertar nos outros é compaixão, com certeza os resultados serão catastróficos a longo prazo. Por mais que alguém goste de quebra-cabeças, ninguém que montar um quebra-cabeça infinito no qual a cada peça encaixada, todas as outras se subdividem em mais mil pedaços.

Descobri que sentir pena de si mesmo, reclamar, não fazer nada para mudar a própria vida, etc. não passam de vícios, vícios de comportamento, e para combatê-los, não basta nem mesmo um dia por vez, mas um desafio por vez. A cada vez que você tem vontade de ser carente e dependente, precisa ter consciência suficiente para dizer "não, eu não preciso de nada disso, eu não estou quebrada para precisar que alguém me conserte, eu não sou tão frágil a ponto de depender que alguém me carregue", a cada vontade de reclamar de tudo, é importante ter em mente que reclamar faz parte do problema e não da solução.

Às vezes coisas bobas te fazem pensar, como entrar em uma sala de bate-papo online, e algum desconhecido te perguntar "e aí? o que você gosta de fazer?", e você percebe que não sabe mais do que gosta, ou até sabe, mas está fazendo tudo pelo avesso.

Antes tarde do que nunca, de volta a programação normal: estou lendo um livro, voltei a desenhar, estou escrevendo com frequência, saindo bastante, trabalhando de forma comprometida.

E como está meu dia? Está ótimo, porque eu decidi que é assim que tem que ser. Não tem que ser um estranho quem deve ditar como eu devo me sentir. O que eu preciso para ficar bem? Pois bem, então é isso que estou fazendo. Voltar a praticar exercícios físicos, também é uma ótima pedida, sempre bom tirar um pouco o foco da mente, sentir seu corpo pulsar. Não por outra pessoa, mas mediante a superação dos seus próprios limites.

Para quem gosta de borboletas, nada mais sábio do que plantar o seu próprio jardim...




sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ex...

-Quer sair comigo esse Final de Semana?
-Vamos onde?
-Não sei... Sugestões?
-Augusta?
-Não! Muita chance de encontrar umas 500 ex-namoradas...
-Vermont Itain?
-Menos chances, mas algumas ex também frequentam bastante lá...
-Nossa, desse jeito você vai ter que mudar de Estado...
-Dependendo do Estado... Tenho algumas exs em outroas estados também...
-Só mudando de País...
-Bem... Já que você mencionou...
-Caramba! quanta ex... oh god!
-Sim, sim... E 2 ex chamadas Patrícia, você poeria ser a terceira!