quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

7 bilhões de pessoas

Fim do expediente, fui ao shopping providenciar umas coisas pra fazer umas coisas aqui que estou planejando (dando certo ou dando errado, depois eu conto... Só não vou estragar a surpresa agora)...

Fui com o Diego, o cara que achou que a minha "acompanhante" na festa era um desperdício para a humanidade [dele]...

Comprei tudo que precisava... Mas delícia mesmo é quando seu cartão não passa e você fica com cara de taxo (sempre andem com dinheiro crianças, passar o carão de devolver mercadoria ninguém merece)...

Depois que saímos do shopping decidimos passar num Mc lá perto... Enquanto ele procurava vaga para estacionar, eu fiquei na fila [que não andava]... Mas eu nem ligava... Estava com o meu [agora constante] sorriso bobo na cara... E dentro da minha mente, eu revivia detalhadamente o último final de semana... Quer dizer, só até o meio dia de domingo... Me comprometi comigo mesma a evitar pensar em coisas ruins... Evitar o medo e a insegurança... Lógica de vendedora: o "não" eu já tenho, não há nada a perder! Tenho que ir atrás do SIM!

E eu relembrava e revivia tudo dentro de mim... E não importa quantas vezes eu pensasse, sempre vinha aquela sensação engraçada no meu estômago... E eu que pensei que a minha gastrite NERVOSA já tivesse matado todas as borboletas do meu estômago... Mas acho que elas só estavam no casulo esperando alguém que valesse a pena aparecer...

Como disse, estou evitando pensamento negativos, afinal, eles não me acrescentam em nada... Mas seria mentira dizer que não estou insegura... Muitas vezes eu penso "Será que ela sente o mesmo? Será que ela já me esqueceu? Será que eu signifiquei para ela o que ela significou para mim? Ou será que fui só mais uma?"... Mas abro logo mão destes "poréns" para relembrar o que vivi... Se são as atitudes que importam, as atitudes dela foram de alguém que se importa...

Mas estou virando muito sapatão cara... Eu reparei que enquanto relembro sempre rola uma trilha sonora tipo, Cássia Eller, Ana Carolina, Marisa Monte, Maria Gadú... hahahahaha! É engraçado...

Mas a verdade é que me sinto meio perdida... Não sei se deveria recuar ou ir em frente... Não sei se estou agradando ou desagradando... Sou uma verdadeira toupeira para entender sinais... Mas se tem alguma coisas que aprendi vendo Chapolin Colorado, foi que a coragem não é a ausência do medo, mas a sua capacidade de seguir em frente, fazer o que é correto ou mesmo seguir seu coração, apesar do medo... E talvez a única virtude que eu possa ter nesta história é não me deixar paralisar pelo medo do fracasso e da rejeição... Sou coordenadora comercial... Meu lema sempre é "o 'não' é já tenho"...

Mas afinal, o que o cu tem a ver com a cueca e o que a postagem tem a ver com o título?

Bem, não sei se alguém aqui foi no Mc ultimamente, mas o tema daquela papelzinho que cobre a bandeja é "7 bilhões de pessoas" e dão vários dados estatísticos sobre isso...

E eu lendo comecei a pensar "Caralho! É gente pra porra!"... Então comecei a pensar de como a humanidade se desenvolveu de forma insustentável e desorganizada... E o como com o aumento da população aumentou a fome, a exploração, a miséria... O como em "um mundo tão grande" cada um de nós se tornou completamente insignificante... Então a imagem dela me veio na cabeça... Aquele rosto, aqueles olhos, aquele sorriso... Então eu também sorri e pensei "Enquanto houve AQUELA PESSOA que consegue fazer você se sentir único e especial mesmo em meio aos outros 7 bilhões... Ainda sim e apesar de tudo, haverá um motivo para sorrir"...

5 comentários:

  1. camila peguei sua frase citando o chapolin colorado espero q nao se importe!

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  2. Só peço por gentileza para citar fonte, afinal, sempre faço isso, acho uma questão de cortesia... de resto... a vontade

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  3. A-ha! Nem tão sapatão assim, Marisa nem é. =x aheiuaheiauhea

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  4. Mas ela cantando marisa monte pra mim foi lindo, lésbico e perfeito...

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