quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Denise...

É engraçado... Aposto que 70% das pessoas que ainda leem meu blog não tiveram paciência de chegar nas postagens pessoais mais antigas, e provavelmente nem fazem ideia de quem seja essa tal de "Denise" para mim... E isto acontece porque ela é uma pessoa que penso muito, mas falo pouco...

É sempre mais fácil dar pretexto e dizer que meus problemas com relacionamento foi porque... Porque tive um namoro ridículo com a Graziela, que me traia adoidada e saia cheirando por aí... Ou até mesmo porque tive um namoro virtual de 6 meses... Mas a verdade é que este fatos foram consequências e não causas...

Hoje, olhando com umas certa distância tempo-espacial, percebo que meu relacionamento com ela poderia ser definido em suserania e vassalagem... Ela tinha 17 anos, eu tinha 21... Ela era tímida e insegura, e eu era "fodona"... Ela era completamente louca por mim, e a princípio eu só negava...

Aos poucos fui me entregando... Ela soube me seduzir... Foi engraçado, porque pela primeira vez, de caçadora passei à caça... Eu nunca tinha sido "conquistada" por alguém, eu sempre fui a conquistadora por excelência...

E a "inversão de papeis" que se iniciou ali, prosseguiu por todo o namoro... Ela me dava carinho, afeto e proteção, e eu fazia TUDO por ela...

Sim... Acabou... E quando digo "acabou" quero dizer: "não sinto mais nada, de verdade" e sei que ela também não... Mas foi marcante, pois foi o único relacionamento DE VERDADE que eu tive, e o primeiro mais sério dela... Não durou tanto assim, foram apenas 9 meses, mas meses que me mudaram mais que muitos anos que vivi...

Hoje... Bem... Hoje ela tem fobia de mim (e não sem razão)... E se antes dela eu já tinha um pouco de medo de me envolver (o que é normal), depois dela criei um verdadeiro pânico! É tão duro saber que você teve alguém que realmente se importava, e deixou escapar entre os dedos, seja porque apertou demais, ou porque largou demais... E eu magicamente consegui fazer as duas coisas...

Então agora, sou uma pessoa cheia de dúvidas e inseguranças... Alguém que busca do caminho do meio, mas que tem sempre aquele medo de ter medo de ter medo... Alguém que buscas brechas e pretextos para desistir, para destruir, só porque assim é mais "fácil", mais "cômodo"...

O problema, é que o caminho que estou seguindo também não me dá paz... Sabe por que eu considero abortos assassinatos? Porque a dor do que poderia ter sido e não foi, pode ser ainda maior do que a dor daquilo que foi e teve fim...

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