quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Blackout!

Segunda-feira eu fui informada que haveria paralisação dos funcionário em protesto à eleição do novo reitor, portanto não haveria circular.

Eu fiquei em dúvida se deveria ou não ir para faculdade, mas poxa... Aula de Giuliana Ragusa não é algo perdível.

Decidir ir.

Mas e quanto a segunda aula? Tudo bem que a aula da Adma é bem dispensável, mas ela pega no pé por causa de falta. E como eu PRECISO me formar um dia, decidir ir também.

O Thiago só teria a primeira aula, mas disse que ficaria na USP estudando, porque se fosse para casa ficaria no pc e não estudaria po*** nenhuma! Então eu pedi para que ele me esperasse para descermos juntos.

Mulher sozinha na USP a noite não é algo muito seguro.

Eu estava viajando na aula, pensando em 2012, quando a luz começa a piscar e eu exclamo "FODEU! É O FIM DO MUNDO!"

Nós ficamos meio irracionais às vezes, e eu só conseguia pensar "mas tem tanta coisa que eu não fiz, tanta coisa que eu queria fazer... E EU NÃO QUERO MORRER NA AULA DA ADMA!"

Demorou bem uns 2 minutos para eu me tocar que não era o fim do Mundo, mas o começo de um blackout.

O geradores entraram em funcionamento e professora continuou a aula, eu achei melhor pegar minhas coisas e ir procurar o Thiago, antes que a luz caísse novamente!

Ainda bem que eu tive a epifania de pedir para ele me esperar! A USP estava mais tenebrosa do que de costume. Ele me acompanhou até o ponto de ônibus e esperou o buzão comigo enquanto falávamos do nosso repertório de piores cantadas.

No ônibus, eu descobri que tinha sido um blackout geral, liguei para minha mãe e ela confirmou que não havia luz em Osasco.

Para chegar em casa, descendo do ônibus, eu ainda tenho que andar uns 10 minutos. A rua já costuma ser deserta, mas bem iluminada. Não estava nem um pouco animada em descer aquela rua deserta e escura! Mas eu não tinha dinheiro para pegar outro ônibus!

Eu já fui furtada, assaltada, tentaram me estuprar me deram boa noite Cinderela... Então eu decidi que NÃO! Chega de ser trouxa...

Juro por Deus que peguei meu canivete e descia a rua com ele aberto com cara de psicopata olhando pra todo mundo que passava por mim com cara de "vou te matar"

Ainda bem que ninguém tentou me atacar! Porque fazer cara de má eu sei, mas se alguém simplesmente se dirigisse à minha pessoa, se pá eu tinha um infarto...


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