Psiquê, triste borboleta, procura
Regaço onde poderá descansar.
Prometeu deu-me o fogo, tirou-me o ar.
Saturno, causador do mal sem cura,
Sana a dor da minha alma transformada
Nesta massa amorfa, triste e escura.
Ela se foi e sigo a sua procura.
Afrodite, deixaste-te emboscada.
Por que foste sem explicar "por quê"?
Não viu? Com isto levaste contigo
Minha frágil e miserável Psiquê.
Mesmo com um vazio enorme sigo
Cada dia esmorece minha fé
E a águia como o fígado ressurgido.
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