Um amigo gay, um cara fechado com a barba estranha e uma menina altamente dúbia com sardas no nariz e orelhas de abano (seguindo os padrões Eric-Arius, porque eu honestamente não acho)... Para alguns de vocês esses personagens devem ser familiares, e talvez algumas pessoas estejam até pensando "Ah não! Ela não vai fazer isso! Ela não vai contar pela milésima vez como ela conheceu a Patz!"....
Para todos que estão pensando isso eu digo: NÃO! Afinal... Qual é a graça de você contar um história que você já sabe o final? A narrativa seria tão tendenciosa como a de Dom Casmurro, que do começo ao fim tenta propor que a Capitu não passava de uma dissimulada! E como ontem eu recebi o elogio mais ambivalente da minha vida (que foi "se Machado de Assis fosse uma patricinha universitária e resolvesse escrever um blog, seria o blog dela!") Se eu contasse minha história com a Patz, definitivamente pareceria uma imitação lésbica de Dom Casmurro!
Ninguém pode me culpar pela recorrência do amigo gay e do cara de barba estranha, o máximo que eu posso ser acusada é de insistir em meninas dúbias que não sabem o que querem da vida (ou eu que não sei ler o que elas querem).
Mas é tudo questão de estatística! Se o destino chegasse pra mim e dissesse "Bem... Diante de você estão 100 mulheres, 50 lésbicas, 49 bissexuais e somente 1 hetero... Se você escolher uma das lésbicas ou bissexuais eu garanto que vc terá uma vida fácil e tranquila e você serão felizes para sempre, mas se você escolher a hetero, haverá uma chance em um milhão de você conquistá-la, você vai sofrer igual uma idiota, e talvez de certo..." Então eu vou olhar... olhar... olhar... E pum! Bato olho em uma e me apaixono loucamente, viro para o o destino e digo "É essa!" e ele responde "Parabéns! Você acaba de escolher a hetero! Se fodeu!"
Na verdade nem sei se ela é hetero, na verdade não sei basicamente nada dela! Só o que sei é que, a encontrei uma vez num lugar x em 2007, a encontrei inesperadamente quando fui em uma aula que não deveria ir em 2008, e agora em 2009 a encontrei numa aula optativa que até agora não faço ideia do porquê me matriculei! Não sei se é destino ou brisa da minha cabeça... Mas a boa notícia é que ela também acredita em destino! É mais fácil lidar com pessoas que tenham fé do que com pessoas que acham que viemos do nada, somos nada e para o nada voltaremos!
E ontem eu estava pensando "Poxa... Hoje será a apresentação do trabalho, última vez que me reunirei com o grupo, depois disso acabou, é muito pouco provável que eu mantenha contato com alguém sem ser o Fernando..." Então... Este professor que dá aula para 4 turmas, adia o seminário SOMENTE na nossa turma para que fôssemos ver um poeta angolano.
Agora vamos às boas notícias! Ela não é uma chifruda (nem áries, nem touro, nem capricórnio) e também não é terra (também não é virginiana, portanto)! E agora tenho mais chances de ter uma amizade colorida, pois finalmente sai do paradigma P/B! Ta... Admito.. Essa foi interna demais, mas eu explico para as pessoas que começaram a ler recentemente: a partir de 2008 eu entrei nessa minha vida promiscua, mas antes disso eu era mais criteriosa, me apaixonava menos, BEM MENOS, mas, mesmo depois dessa vida bandida, só houveram 3 garotas que eu gostei de verdade, respectivamente: Brígida, Bruna e Patrícia! Sempre nesse paradigma b,p (e percebam como para falar tanto o "b" como o "p", você fazem o mesmo movimento com a boca, tecnicamente, essas letras são chamadas de plosivas bilabiais, uma surta e outra sonora).
Pois bem, senhoras e senhores, são só essas as informações que tenho (as deste post e as de outro anterior). Segundo o Fernando, ele está "sentindo alguma coisa no ar...", mas é verdade! O Amor está no ar! O problema é que eu sempre estou no vácuo! - by, Thiago Sodré
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