Estava eu as margens do Tejo
Uma linda moça a cortejar
Julgava conhecer sobre o Amor
Mas só sabia do Cupido a me flechar
Surgiste então Senhora
Só ouvi o som de tua voz a saudar
Um caro amigo meu
No Tejo estava comigo a cortejar
Te amei. Sem ver teu rosto
Sem saber teu nome
Tua origem ou beleza
Te amei sem saber que amava
Rei, para ti me faço vassalo
Homem livre, me faço teu escravo
Prisioneiro dessa dulcíssima prisão
Amor, única forma de liberdade
Nada mais espero que te amar
Te amei na distância, no erro
No ódio, e mesmo quando não te amava
Te amei antes mesmo
De seres gerada no ventre de tua mãe
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