quinta-feira, 16 de junho de 2011

Trova do reencontro

Estava eu as margens do Tejo
Uma linda moça a cortejar
Julgava conhecer sobre o Amor
Mas só sabia do Cupido a me flechar

Surgiste então Senhora
Só ouvi o som de tua voz a saudar
Um caro amigo meu
No Tejo estava comigo a cortejar

Te amei. Sem ver teu rosto
Sem saber teu nome
Tua origem ou beleza
Te amei sem saber que amava

Rei, para ti me faço vassalo
Homem livre, me faço teu escravo
Prisioneiro dessa dulcíssima prisão
Amor, única forma de liberdade

Nada mais espero que te amar
Te amei na distância, no erro
No ódio, e mesmo quando não te amava
Te amei antes mesmo
De seres gerada no ventre de tua mãe

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