sexta-feira, 17 de junho de 2011

Cantiga de amor

adaptação grotesca da "Trova do reencontro" que tinha sido feita de forma mais livre e modernizada... Afinal, isso é um trabalho escolar... E cada vez mais acho que a métrica, bem como os dogmas, matam a essência da coisa...

Cantiga de amor

Estava as margens do Tejo
Uma linda moça a cortejar
Julgava conhecer o Amor
Mas era o Cupido a me flechar

Surgiste então mia Senhor
Ouvi o som de tua voz a saudar
Caro amigo que no Tejo
Estava comigo a cortejar

Rei, p’ra ti me fiz vassalo
Livre, me fiz teu escravo
Prisioneiro desta prisão
Amor, única libertação



Divisão métrica

Es/ta/va as /mar/gens/ do /Te/jo A
Uma /lin/da/ mo/ça a /cor/te/jar B
Jul/ga/va/ co/nhe/cer/ o A/mor C
Mas /era o/ Cu/pi/do a/ me/ fle/char B

Sur/gis/te/ en/tão/ mia/ Se/nhor C
Ou/vi o /som/ de/ tua/ voz a/ sau/dar B
Ca/ro a/mi/go /que/ no/ Te/jo A
Es/ta/va/ co/mi/go a/ cor/te/jar B

Rei,/ p’ra/ ti/ me/ fiz/ va/ssa/lo E
Li/vre/, me/ fiz/ teu/ es/cra/vo E
Pri/sio/nei/ro/ de/sta/ pri/são D
A/mor, ú/ni/ca/ li/ber/ta/ção D


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