segunda-feira, 26 de maio de 2014

Insônia, Solidão e Muita coisa para pensar...

Karina, Vanessa, Camila, Cris, Luciana, Aline,Patrícia, Reissi, Lila, Grazi, Carol, Denise, Patrícia, Bia, Bruna, Rebecca, Brígida, Verônica, Jéssica, Caio, Vinícius, Douglas, Pedro...

Uma patética linha de trás pra frente de fracassos emocionais, remontando à mais tenra idade, à minha primeira paixão no fatídico Pré II... Falando das relevantes, sem contar tantos outros nomes no Meio do caminho, que daria para fazer uma rifa.

E por mais eu ainda namore a Cris, e algumas dessas pessoas digam que está tudo ok, passado é passado, e que a Karina (ainda) não tenha me cortado da sua vida. Ainda sim são fracassos emocionais, pq eu sou um fracasso emocional...

Não tenho registro de tudo que já escrevi, e muito menos do que falei e pensei... Muitos cadernos foram levados pelo tempo, em que dentro de um coração estava meu nome com o nome de outro alguém... Vídeos deletados, Fotolog, icq, históricos de msg, orkut, skype, status de facebook que jamais me recordaria.

Mas restou esse blog, um sorteio aleatórios de momentos que tiro para mim. As vezes 10 vezes num dia, as vezes 1 vez em um ano.

Eu tenho esse blog desde setembro de 2009, nem faz tanto tempo assim, mas em 5 anos era de se esperar que eu tivesse amadurecido.

E ai olho para trás, e vejo que sim, eu aprendi algumas coisas, eu não parei no tempo... Meu desenhos melhoraram, talvez minha escrita tenha melhorado um pouco também, cresci muito a minha visão social do mundo, viajei, conheci muitas pessoas, fiz vários cursos, fui para vários novos lugares...

Mas emocionalmente eu continuo a mesma criança assustada que era quando eu tinha 6 anos de idade... \Pronta para ouvir o garoto que eu gostava me chamando de "strogonoff" e então dá-lhe um cascudo bem no meio das fuças!

Eu aprendi a ser um pouco mais sociável e civilizada, mas tudo isso se construiu só no âmbito das aparências, com todos aqueles que não importam. E com aqueles que eu gosto, já os espero de punho cerrado, esperando o primeiro sinal de ataque para lhes ensinar a não brincar com meu coração...

Talvez eu já tenha nascido mutilada da função de amar se amarras. Eu sou legal, sou bacana, falo de coisas interessantes, te trago para a minha teia e então ataco! No pior sentido possível do termo. Eu espanto as pessoas... E quanto mais eu quero mante-las parto, mais eu as empurro para longe... E vejo que já tive essa reflexão um milhão de vezes.

E por mais que digam que a mudança depende de mim, que perceber é o primeiro passo, por mais que tenha me tratado com psicólogos e psiquiatras, tenha pedido ajuda a amigos, tenha tentado me afogar no álcool, tente desanuviar na fumaça do cigarro, tenha buscado em todas as religiões, em cada teoria científica que pude estudar, tenha buscado alivio e paixões passageiras, eu sempre volto para o mesmo ponto...

E agora, minha namorada pensa se vai conseguir continuar comigo, e a Karina... bem... Não conseguimos trocar duas frases sem ser algo absurdamente esquisito, e quanto mais eu tento fazer não ficar esquisito mais esquisito eu deixo...

Eu um ano camuflando e mentindo sobre meus sentimentos, tivemos uma relação de amizade perfeita e invejável... E foi só eu minimamente dar vazão ao que eu sinto que ela ligou o modo defensivo... Talvez meus sentimentos sejam tóxicos...

Talvez a única forma de eu amar alguém se destruir o que eu amo seja guardando eternamente meus sentimentos só pra mim...

Ela diz que está ok, mas não está ok, e eu não estou ok...

Nesse último ano, depois de um casamento e um coração despedaçado, eu aprendi tão bem a me esconder atrás de uma máscara quase impessoal... Eu sou tão melhor assim... Eu não sei porque idiotice eu pensei que as chagas do meu rosto deformado teria se curado por eu simplesmente as ter encoberto por tanto tempo...

Uma amiga lendo meu último "conto" disse que achou a Lúcia uma bobinha romântica... E ela está certa...

E eu não sei oq fazer agora...

Eu preciso colocar um ponto final... Sem mais reticências ou finais incertos, eu preciso de uma conclusão.

O pior é que provavelmente o fim dessa história será sobre mais uma pessoa que foi embora

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