Sou uma pessoa
Invariavelmente danificada
Me bateram a vida toda
Quando ninguém mais via
A cada dia me dava
Uma nova dose de veneno
Todos os sonhos foram abortados
Toda a luz se apagou
Cai numa areia movediça
E estagnei
De tanto apanhar, aprendi a bater
Então a culpa se tornou minha
Cai na minha própria armadilha
Entrei num beco sem saída
E quando tentei dar meia volta
Uma matilha apontava o dedo e ria
E sem tentar entender
Tudo que eu sempre passei
Bradavam que a culpa era minha
Só minha, sou minha
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