sábado, 28 de setembro de 2013

Sobre o que penso de Arte Contemporânea

Veja bem, até o século XV a arte, apesar de conter fatores estéticos, elas tinha um significado além de si, e exceto em alguns pontos do helenismo grego, ela nunca teve uma existência autonoma
na renascença, começa um movimento de autonomização da arte, e ela começa a ter um valor por si, por mais que possa transmitir algo, mas o que importa é o impacto estético nisso, a burguesia ascendente que já tinha feito um pacto com a antiga aristocracia feudal e com isso ela virou elite financeira, conseguiu nobilidade, e então fez um pacto com os humanistas, para ser elite intelectual, embora o homem de negócio tenha sempre sido, de modo geral, é claro, um falso culto.

Aí vem a Revolução Industrial, a fotografia, o cinema, os computadores, os editores de imagem e houve uma primeira reação mto boa a isso, que mante a arte em alta: impressionismo, expressionismo, cubismo, surrealismo, etc. Porém, ainda tinha um padrão de execussão. 

Mas na renascença criou-se a ideia do gênio individual, e no Romantismo a questão que o gênio era marcado pela originalidade. Na ânsia de ser original, as pessoas começaram a desconstruir tanto, que perderam qlqr noção de técnica ou estética e continuaram com a ideia de arte "per se", não admitindo diálogos sociais na "grande arte", aí vamos em galerias e vemos telas em branco ou com tinta borrada e falam que é arte.

Ou seja, na minha opinião, Arte Contemporânea é um parnasianismo sem técnica e sem beleza.

P.S.: Estou falando da Arte Contemporânea em voga, o que não impede que haja grande artistas e ótimas obras sendo realizadas.


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